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A mostrar mensagens de novembro 12, 2017

Saudade de ver bons Filmes (XII)

Chegou por fim às salas de cinema, o muito aguardado (por mim pelo menos) " England is Mine ", o filme que retrata a vida do icónico Morrissey, durante o período dos seus primeiros anos em Manchester, antes de vir a tornar-se o seminal vocalista e letrista dos " Smiths ". Produzido por  Orian Williams, o mesmo senhor que nos apresentou " Control "- 2007 realizado por    Anton Corbijn, que brilhantemente nos explana a omnipresente obscuridade e queda de Ian Curtis, o saudoso vocalista da banda " Joy Divison ", que se suicidou a meio dos seus vinte anos. " England is Mine ", tenta repetir o mesmo feito, aplicando  igual fórmula a Morrissey, e, ainda que o cartaz promocional diga: " Captura perfeitamente o enigma por trás de Morrissey, o maior ícone da música Indie ", o filme decepciona imenso fãs e curiosos por igual, pois sendo fiel à absoluta realidade do seu tempo de então, apresenta um Steven Patrick Morrissey, lo

Dia sim, dia não uma beleza antiga

Cary Grant

Constante de Planck

Stop!

Encaremos os factos: ninguém quer realmente saber.  Se escrever mudasse cabeças,  já tantas teriam caído há mais tempo que as ervas daninhas demoram a apodrecer entre os espaços nulos do bem e do mal. Já entendi, sim, eu percebi, não me fazem nenhum favor contra estas coisas minhas. Estou tramado, como sempre estive de qualquer maneira. Tenho dias de folha vazia, e outros de parecer escritor. (nem sei qual o grande escândalo sobre isto, é usual).  Uns dias escrevem-se ódios por canseira outros não. Outros são cidades deprimentes, espreguiçadeiras carícias de mãe, outros não. Outros não são desintegrados alguns, golpeados e violados. Tenho dias em que não me apetece correr nenhuma corrida à altura impossível do frasco de biscoitos outros são dias roubados e outros ainda, enormes tesouras de podar que mais cortam ao redor de mim mesmo. Das coisas que me matam por igual ressalvo as grinaldas do poder crescendo sozinhas a favor desta frustração.

M is for Mundo, Cure is for Miro

Jogos de Adivinhas

Já não vou escrever uma rosa na janela fechada que são os teus olhos a querer adormecer junto ao parque verde da cidade, nem vou ser o novo grande poeta que tu um dia esperaste que eu fosse: este poema não é meteorológico mas eu consigo adivinhar o vento e a chuva todas as manhãs, tal como conheço os críticos e sei que não sirvo para gatinhar noutra casa que não seja a do teu coração. Até tu já adivinhas as tantas coisas que faço para te inventar um sorriso, e tão fácil me parece quando o consigo, tanto quanto foi nascer assim, fora de mão, e para o resto do sempre ter os pés à margem dos caminhos das certezas. Sim, reconheço: sou um poeta sem qualidades para os líricos do meu tempo e só a minha utopia não lamenta as tantas palavras que desconheço para me dizer de um outro lado. Não alcancei o fingimento, não sei se vou ou não por aí, tenho a liberdade livre dos aldeões pacientes, o sossego de poder acordar junto de ti. Não exijo mais nada, como te disse, adivi

Anti-gripe aos gomos

R.I.P. Shiva

ATENÇÃO - Este post contêm' Spoilers ' Gosto tanto, tanto de gatos. Gosto de animais em geral, de felinos em particular, mas, isto ou é banalmente ridículo da minha parte ou certas séries tem mesmo um poder catalisador sobre as nossas emoções, na maneira como nos fazem sentir tão afins com determinados personagens. Neste caso, com um tigre de Bengala, de 230 kgs. de seu nome SHIVA, que ontem morreu e morreu da forma mais horrivelmente possível para uma criatura de tal majestade. Para a linha dura de aficionados desta maravilhosa epopeia (TWD) por um mundo de mortos vorazes e vivos ainda mais assustadores que estes, e mesmo que esta temporada (8) ainda vá dando os seus primeiros passos, este foi o 4ª episódio, o fim do animal de estimação do Rei Ezequiel, sacrificando-se para o salvar, não poderia ser mais arrebatador e de partir o coração. Para ser justo, convêm não esquecer a morte de vários dos súbditos de Ezequiel, que logo se tornaram zombies e se levantaram em se

Saudades de ver boas Séries...

. ..distópicas sim, mas tão actuais, tão exactas e palpáveis.  Tão dolorosas e verdadeiras.

Deixa-te estar à Luz.

Meio adormecido por fortes drogas (legais?) que lutam contra a traição de uma gripe que insiste em não ligar à minha predileção pelo frio, e ataca e ataca-me em vagas sucessivas, fugi ao tabaco e meti-me a fundo por dentro do álcool e dos  analgésicos, cheio de armaduras antipiréticas, descongestionantes nasais, anti-histamínicas, uma horda de absurdos químicos em forma de exército defensor que não derrota nada. Antes que desse por isso, e ntrei neste reino de poesia bela e surreal a cambalear de arrepios. A gripe é uma luz regular que nos foge do corpo, um calor normal que esmorece. Não pode. Não deixo. Hei-de vencê-la nem que seja por pura irritação.