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A mostrar mensagens de maio 22, 2016

Harmonia

http://www.ryanmcginley.us/animals/zmnjuxmmdnoq0py8juzts0h8uhg9ww by Ryan McGinley

Primeiro post optimista de sempre.

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.  Se alguém for colocado dentro de uma sala branca vazia, sem nenhum objecto, sem portas ou janelas, sem relógio, começará a perder a noção do tempo.  Por alguns dias, a sua mente detectará a passagem do tempo sentindo apenas as reacções internas do corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.  Isto acontece porque a nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objectos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.  (...) Compreendido este ponto, há outra coisa a considerar: O n osso cérebro auto-optimiza-se por regra.   Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.  Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.  Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade de informação.  Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não apa

Serviço Público (só para mim e para algumas anestesias humanas.)

Por favor, deixem-me estar em paz a escrever as minhas coisas.  Não chateio, não incomodo, não me imponho, nem me faço mais presente do que deveria. Estar aqui é como nem estar. A blogosfera há muito que perdeu o seu estatuto de espaço social "online". Vou e venho, fico algumas vezes. Cravo tempo aos meus dias para vir cá escrever com algum sentido de prazer. Se nem sequer perceberam ainda a dinâmica defunta do que foi um "blog", torna-se tão fútil a vossa indignação anónima via mensagem. Há uma caixa de comentários aqui, existe um ponto de contacto entre nós, se para esse ponto estiverem virados. Senão, bem... O resto é só aquela História eterna que resta aos falhados, aos vencidos.  O Alzheimer mais doloroso de todos. Se vos embaraço ou transtorno de algum modo, não venham. Fiquem lá por onde andam todos a suplicarem espaço precioso. Este é o meu, e só meu. Gostava que fosse de mais gente, mas é necessária interação pública para assim existir. Espero que

Amanhã acabo isto...

(...) Rodas, penachos e gotas malditas de sémen sem fruto algum. Algures, uma rapariga grita desalmadamente enquanto se ouve o estrondo seco de uma porta maltratada a bater. Parece que transcorreram cem anos depois disto. A porta bateu e dei por mim a responder a uma secretária que não sabia dactilografar. Não sabia arquivar, não sabia atender telefonemas anónimos. Que puta tão inútil: Rodas, penachos e fins-do-dia a rolarem desenfreados até à escuridão, mais ricos, ou mais rosados que todos os outros anteriores. Que ingrata fome que nem alimenta um verme com poder. Sentou-se dominador e pôs os pés em cima da secretária como se fosse absolutamente seu dono. Alguns homens sentem este frémito sempre presente. O desejo de se sentarem nalgum camarote e assistirem a um espectáculo que só eles vêem e apreciam. Nem sequer tinhas mamas que lhe salvasse a necessidade de ter algum tipo de aptidão necessária. - Caramba! Do que raio é que estou aqui a falar? - Ela sempre fora anormalmente c