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Mensagens

A mostrar mensagens de março 20, 2016

Hoje queima-se longe de qualquer chuva

Q ueima do Judas 2016

Viva a Liberdade de Expressão e essas coisas todas dos tolinhos!

Sempre que ligo a TV apercebo-me do inegável  paradoxo de que realmente existe muita gente que não evoluiu de todo, estagnou naquele ramo onde ainda habitam os chimpanzés, e aí se reproduziu sem parar. Como se dizer o que se pensa quando só se pensa em fornicar, atirar as próprias fezes ao vazio e comer feito um alarve, fossem espécies de qualidades dignas de noticiar. Em Sábado Gordo advirto-vos, ouçam-me: A herança do mundo será dos estúpidos e virá por volume, como quem faz compras no Recheio. Só assim se compreenderá esta aberrante  promiscuidade com estes media completamente parciais, que é, grosso modo, o modelo para uma sociedade perversa controlada por um abismal "Governo Sombra".  O padrão para o fim! Ah, Boa Páscoa! .... e amanhã não se engasguem com as bananas.  

As bacalhonas da Páscoa

Ser patético também vale.

Sinto pena por tudo. No fim de contas, sentir pena não é assim tão mau quanto o pintam. Ao menos não vejo o meu nome mal escrito em lado nenhum, ou fora do contexto, mal representado, injuriado. Isso há-de valer de alguma coisa, não é? Sinto pena por não ser vilipendiado por ninguém de nota. Ao menos ao sermos mencionados em algum lado, ainda que mal ditos, mal parecidos, ainda assim parecemos alguém importante. O pior bico deste chapéu bifurcado é querer e não querer em simultâneo. - Gostava que me convidassem para coisas onde se escrevesse para alguém depois ler. Até podia ser a porta de uma casa-de-banho pública, não me importaria. Só queria que me convidassem. Há uma espécie de orgulho no "convite". Implica que alguém fez lembrança deste nome em particular e lançou a avença. Sabe tão bem isto. A pior desdita para um escritor, pior que escrever com mediocridade, até pior que não escrever de todo, é não ser convidado. Destrói-lhe o tecido interior da "pena&quo

Remetido ao interesse de um Bimbo qualquer.

Era uma vez um pão francês que se chamava Bijou . Uma coisinha insossa, mas de semelhante têmpera enchida, como poucos assim se conheciam. Determinado e orgulhoso da crosta doirada que lhe fazia brilhar as bochechas altaneiras, polvilhadas a pó de farinha, este pequeno pão tudo teria a seu favor para ser dono e senhor do título de pão nobre, não fosse a sua má vontade e disposição de lamúrias a colocarem-no entre os mais vulgares dos vulgares pães de que há memória.  É que Bijou vivia a sua existência fermentando dias de infinita tristeza. Poucos lhe barravam as costas com alegria, é bem certo, mas também ele somente contribuía para seu próprio descrédito. De todos se afastava um pouco mais, de dia para dia, dando-se ares de importância que nenhum lhe reconhecia. Nem o cacete, nem a rosca e muito menos os papos-secos se dignavam já a dar-lhe os bons dias. Os pães de água ainda se esvaíam em mesuras líquidas, mas ele nem lhes ligava. E os altivos pães tigre, eles mesmos, já de si

Diário ----- (Parte III)

Ninguém esperaria unhas afiadas ao fumar o póstumo cigarro. Alguém deixaria escapar esse fumo pela fenda dentária recém construída e cara, tão cara  que  nunca mais admitiria fumo algum desse mesmo sorriso endireitado? Não! Claro que não. Todos esperariam, devidamente empoleirados nas suas próprias claridades, o bom juízo, a exponência última, o compadecimento de coração constrangido face aos primeiros sinais de demência.  Daquele sorriso sempre aberto para um descampado de afectos. Onde todos, onde todos rumam abraçados para os outros, num velhaco compadrio de penas e solidariedade.  Sim, é assim, uma luta desenfreada pelo conforto dos vícios. E os vícios exibem os sinais de desgraça quando sorriem demasiado, e não conheço ninguém entre estes, porque  na verdade, já não os conhecia antes de me deixarem só nesta faceta de quem se preparou para se despojar de tudo. Estou só, é certo! Desde a lata do café até ao bojo da sanita. E quis enlouquecer, assim, desta forma tão difíci

Ser Terrorista (sem querer) estraga-me os Festivais literários.

Acabei por estragar tudo cá dentro quando me apercebi, cheio de certezas, de que somos todos gomos! - Leram bem. - Não disse: "Somos todos Gnomos , mas sim, somos todos gomos." E somos! Na Segunda-Feira li, com grande agrado vingativo, o maravilhoso artigo da Joana Emídio Marques, no Observador: " Para que(m) serve um Festival Literário? ", na Terça, morrem 34 pessoas na Bélgica, vítimas de mais um (bocejo) ataque terrorista... Esperem, não me entreguem já à bigorna da discórdia ou do repúdio generalizado. Há um sentido nisto tudo. Não sou, nem nunca fui muito de afirmações ajuizadas ou ditas " politicamente correctas ", ao contrário de uma grande e alarmante maioria, gosto de usar a tola para pensamentos profundos, ilações, preposições, enfim, tento utilizar a única coisa anatómica de jeito que possuo para discernir melhor o que me rodeia, o que me acontece a mim e aos outros, para existir, sem parecer só estar a passar por aqui como observador

Diário de um Pária filho-da-puta que deixou de fumar há (alguns) dias e agora parece um camelo cheio de sede e a. (Isto é a sério meus amigos...) - Parte II

... So I trick myself Like everybody else... I am sinking....