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A mostrar mensagens de março 13, 2016

Diário de um Pária filho-da-puta que deixou de fumar há dois dias e agora parece um camelo cheio de sede e a. (Isto é a sério meus amigos...)

Tenho saúde para dar e vender, ( isto sem visitar algum médico há mais de três anos. Para quê? Esses tipos querem-nos doentes com alguma coisa, seja o que for. De outro modo não conseguem comprar vivendas ultra-estilizadas nas ilhas, quaisquer ilhas. E quem compra casa cheia de estilo numa ilha, sem o benefício de ser um ilhéu de nascença, ou algum saudosista inveterado, é filho-da-puta por definição, ou alguma espécie moderna de hipster então, o que acaba por ser quase a mesma coisa . ) - Nenhum hipster de agora chegará aos pés da genialidade de um  William S. Burroughs em Tanger, nos anos 50 d0 Século passado, uma ilha ocidental em meio de algum islamismo  moderado. Ah, esperem. Existem também aqueles que foram casar fora, às ilhas. Esses são inócuos ao meu ponto de vista. - É que tenho um amigo desses! Menos de 40 anos, algum dinheiro no banco e Audi's topo de gama, que só eles e as forças de autoridade à paisana conseguem obter. São estas as pessoas que me incitam à co

Memória Curta.

A memória é quase sempre o sangue a correr-nos em nome próprio. Se algum dia se escreverem biografias de nós todos, dir-nos-ão: "És aquilo que foste." - És memória portanto. - Daí que se escrevam tantos Romances de nós, escassas biografias. O Romance escreve-se assim: "És tudo aquilo que queiras, desde que o imagines com ou sem memória." - Sem memória até sabe melhor. - Porém, dizem da memória que é guardiã ambivalente. Criatura bicéfala que vê o passado de um lado, o futuro, do outro. São só esquemas dentro de engrenagens dentro de tramas dentro de nada. Escrever Romances faz doer tanto a memória, naquele ponto martirizante de se andar a assinalar etapas como se estas fossem parte de algum roteiro fascinante. E se a memória for um bairro-da-lata, povoada de cães famélicos, ruínas e pessoas de virtude duvidosa? - É natural que assim não se escrevam tantas biografias. Os leitores iriam encontrar páginas intermitentes, lacunas, onde a verdade mal poderia ser re