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A mostrar mensagens de janeiro 18, 2015

O que dormia à janela

Chamem-me do que quiserem, pouco já me importo com os epítetos que me lavrem os "grandes aviões" lá de cima, do ar rarefeito. Todas as antigas comédias continuam a progredir pelas mesmas avenidas dos grandes palcos comuns. Se me submeto a um e qualquer escrutínio, é porque sei que, de uma ponta a outra, onde se reune toda a multidão incivilizada, existem igualmente os sempre desprendidos de todos os maneirismos da glória, os reais, aqueles que são a carne que me alimenta a vontade. Podia muito bem dizer que só me interessam os leitores e editores deste mundo, mas não, não digo! Em qualquer corredor negro que caminhe ou possa vir a caminhar, encontro sempre o maravilhoso, acompanhado à flauta e ao piano, longínquas ilhas de mansidão e apreço, gente boa sem outra manobra de anfiteatro que não seja a crença indivisível. Isto é tão bom! Encontrar aves de mistério onde o vento melhor as sopra, e acolhe-las por aqui, onde as posso melhor receber. É como um daqueles sonhos de