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A mostrar mensagens de março 18, 2012

Apresentação do "Governo Sombra" no Porto - Os amigos.

Concluí que as minhas palavras não são escritas e ditas para as multidões, e fiz as pazes com isso. Os poucos que as lêem e ouvem, preenchem-me de tal forma o espírito, com a entrega da sua dedicação, que julgo ser impossível, alguma vez me sentir só novamente. Como diria o grande Pessoa: "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena." - Meu Deus, que verdade tão grande! - Obrigado a todos.

Apresentação do "Governo Sombra" no Porto

Vivo num tempo tão incerto, e nunca sequer, cheguei ao ponto de presumir que o compreendo completamente, e nem quero tentar compreende-lo. Não, não falo do tempo comum, aquele que os relógios de pulso nos garantem com uma temerosa segurança, que a esse, só faço justiça de entendimento em breves momentos sem alívio, mal disfarçados por sorrisos afectados, falo de outro tempo, daquele que nem é plausível pelo ponteiro dos segundos, e é este, este tempo que não corre, e que nem desaparece, aquele que me importa a sério. O outro tempo, onde as emoções se aceleram, ensina-nos cruelmente a sua fraca maleabilidade, com lições rotineiras de dor ou prazer, mas este não, este abranda continuamente, até o sentirmos quase estático, parado na nossa frente. É este tempo que me desfigura as certezas, e me ensina outras lições, bem mais valiosas. E, se preferir não ter a certeza dos factos reais, posso ao menos ser fiel às impressões duradouras que essas emoções me deixaram. Sinto-me mais confortá